Vítima de estupro coletivo desmaiou depois de socos no estômago

Vítima de 13 anos relatou que foi raptada por 4 homens que ia deixar o almoço do pai em um canteiro de obras
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DA REDAÇÃO

Equipes de vários batalhões da Polícia Militar continuam à procura de quatro homens acusados de participar de um estupro coletivo onde a vítima foi uma menina de apenas 13 anos. O crime aconteceu na tarde desta quinta-feira, 17, na área de mata que pertence ao Exército. A vítima informou que desmaiou depois de ser atingida por socos no estômago. 

A ocorrência foi atendida pelo Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM) que fazia o policiamento na comunidade do Cuba de Asfalto, no Bairro Novo Buritizal, Zona Sul de Macapá. O estupro aconteceu por volta do meio-dia, quando a adolescente estava caminhando pela rua em direção ao canteiro de obras onde o pai trabalha como pedreiro. Ela estava levando o almoço dele quando foi abordada por quatro homens em um carro cinza. 

A adolescente relatou aos policiais que foi forçada a entrar no carro e a ficar de cabeça baixa o tempo inteiro, o que a impediu de olhar para o rosto dos agressores ainda dentro do veículo. 
Menina foi obrigada a caminhar por vários minutos nesta área de mata. Fotos: Olho de Boto

Menina foi obrigada a caminhar por vários minutos nesta área de mata. Fotos: Olho de Boto

De acordo com a vítima, os homens pararam num lugar deserto e obrigaram a menina a descer do veículo. O motorista teria ficado no carro enquanto ela seguiu bosque a dentro durante vários minutos na companhia de três homens. 
Ao chegar ao local, a menina disse que foi agredida com vários socos no estômato e perdeu os sentidos. 
Tenente Coronel Paulo Matias, do BRPM: Falta de detalhes sobre a fisionomia dos agressores dificulta busca

Tenente Coronel Paulo Matias, do BRPM: Falta de detalhes sobre a fisionomia dos agressores dificulta buscas

” Quando ela acordou estava despedida e eles não estavam mais lá no local. Ela viu que o fato tinha sido consumado, se vestiu e caminhou de volta até encontrar uma pessoa que a ajudou e a levou até a obra onde o pai estava trabalhando. Foi nesse momento que uma equipe nossa passava pelo local e foi chamada pelo pai e a menina relatando o crime”, informou o tenente-coronel Carlos Matias, comandante do BRPM.
A falta de detalhes sobre as características dos agressores dificulta o trabalho da polícia. 
“Ela não soube dar muitas informações, só que o veículo era cinza e de quatro portas. E que foi impedida de olhar para os homens”, informou o comandante. 
A menina foi entregue na Delegacia de Repressão a Crimes Contra Crianças e Adolescentes (Derrca) e depois encaminhada para exames de corpo delito e conjunção carnal na Polícia Técnica do Amapá (Politec). 
Seles Nafes
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