DA REDAÇÃO
A Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) fez uma exoneração em massa de servidores ligados à presidência da Casa. Os números não são oficiais, mas pelo menos 1 mil pessoas teriam sido exoneradas.
A grande quantidade de nomeações acima do que prevê o próprio organograma da Assembleia foi detectada em uma auditoria interna. Uma fonte revelou que em alguns casos havia até 5 pessoas nomeadas para o mesmo cargo.
A folha de pagamento da ALAP já vinha sendo reduzida, mas não nessas proporções. Em outubro, dos R$ 12,7 milhões de duodécimo, R$ 12 milhões eram gastos somente em pessoal.
O Ministério Público do Estado (MPE) recomendou que a nova presidência, ocupada pelo deputado Kaká Barbosa (PT do B), fizesse as adequações na folha de pagamento.
O problema é que além dos ‘fantasmas’ muitos trabalhadores que realmente produziam diariamente na Assembleia foram demitidos, e talvez nem recebam os salários de abril.
Outra mudança na ALAP foi o aproveitamento de funcionários efetivos para ocupar cargos comissionados, como na Procuradoria, por exemplo.
A assessoria de comunicação da Assembleia informou haverá um posicionamento público respeito do caso somente nesta terça-feira, 26.