Banheiro do Parque do Forte deve ser demolido, afirma Secult

Local acumula água, mato e lixo, se tornando um verdadeiro criadouro do mosquito Aedes aegypti
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CÁSSIA LIMA

Mesmo com os inúmeros riscos à saúde e ao passeio público, continua alagado e interditado o banheiro que nunca foi usado no entorno da Fortaleza de São José de Macapá, no Centro. O espaço chegou a receber serviço de limpeza e drenagem das águas, pela Secretaria de Cultura (Secult), mas quem passa pelo local continua vendo o mesmo descaso com o espaço que compreende o Parque do Forte.

lixo e água parada

Secult quer demolir o local, mas aguarda posicionamento da Seplan. Fotos: Cássia Lima

Em 10 anos o banheiro nunca foi usado pelos frequentadores da Fortaleza. O que se vê é mato alto, muito lixo e água empoçada, ambiente favorável para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A situação só piora no período de chuvas.

Secretário de Cultura, Carlos-Matias:

Secretário de Cultura, Carlos Matias: estamos aguardo parecer da Seplan sobre o pedido de demolição do local

“Eu moro na orla há cinco anos e sempre teve essa água e lixo. Infelizmente, essa situação é tão comum quanto às luminárias do Forte sem lâmpadas. Claro que a população não cuida para deixar o lugar limpo. Porém, mesmo sem a limpeza, coisa rara de se ver, a água e mato continuam aí”, frisou o professor Rafael de Brito, de 32 anos.

O banheiro chegou a receber limpeza e drenagem entre os dias 17 e 19 de fevereiro desse ano. Mas, o serviço foi suspenso pela Secult até o espaço ter uma destinação final. De acordo com o secretário de Cultura, Carlos Alberto Matias, a proposta da secretaria é que o banheiro seja demolido.

“Já enviamos documento pedindo a demolição do banheiro por estar  em um local mais baixo da cidade, e que sempre acumulará água. Mas a Secretaria de Planejamento (Seplan) pediu um tempo para fazer um estudo no local. Estamos aguardando”, disse o secretário.

Mato toma conta do local

Mato toma conta do local

Segundo a Seplan, o estudo e propostas para o novo uso do espaço serão finalizados até 15 de maio. Após isso, uma reunião com a Secult definirá se o banheiro será ou não demolido.

Seles Nafes
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