ANDRÉ SILVA
Quem foi ao cemitério São Francisco de Assis, na Zona Norte de Macapá, no domingo, 8, data que se comemorou o Dia das Mães, se deparou com muita sujeira e mato. Segundo a administração do local, o cemitério passa por limpeza, mas ela não chegou a tempo na maioria dos quase 19 mil túmulos.
O cemitério, que é o maior de Macapá, foi criado em 1997 e recebe todos os anos mais de mil sepultamentos. Ele tem esse nome em homenagem ao primeiro administrador do local, que se chamava Francisco.
O Sāo Francisco de Assis vem passando por problemas de conservação e alguns túmulos chegam a sumir no meio de tanto mato. O cemitério atende tanto Macapá como Santana. Clodoaldo Cardoso, de 70 anos, tem a esposa sepultada ali. Ele mesmo faz a manutenção do lugar e queixa-se da falta de atenção por parte da prefeitura.
“Se a gente não tomar a iniciativa eles não fazem nada. Nós que tivemos que fazer a limpeza ao redor do túmulo da minha esposa. Se quisermos que fique limpo, temos que desembolsar de R$ 20 a R$ 30”, reclama.
Segundo a administração do cemitério, uma equipe começou a limpeza na semana passada e está dando continuidade aos serviços. “O cemitério é muito grande e por isso a limpeza demora mais”, informou a secretária que não quis se identificar.
O secretário de Manutenção e Conservação Urbanística de Macapá, Manoel Bacellar, na última entrevista que deu ao site SELESNAFES.COM, em relação a limpeza do cemitério São Francisco, disse que iria manter uma equipe permanente de limpeza no local.