DA REDAÇÃO
Trabalhadores de empresas prestadoras de serviço de vigilância, contratados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), protestaram nesta terça-feira, 10, para cobrar repasses referentes há 4 meses de salários atrasados. Segundo a comissão que foi recebida pela secretaria, a Sesa não teria recursos para realizar os pagamentos.
Eles ficaram aproximadamente uma hora nos corredores da secretaria até serem atendidos. Logo depois, seguiram para frente da empresa que fica na rua Jovino Dinoá, no bairro Jesus de Nazaré, mas não foram recebidos por nenhum representante da empresa.
Atualmente, a Vigex atende todos os hospitais de Macapá, como o Hospital da Criança, Hospital de Clínicas Alberto Lima (HCAL), Hospital de Santana e o Hospital de Emergências (HE). As unidades hospitalares estão com 70% dos serviços de vigilância paralisados.
O Sindicato dos Vigilantes do Amapá disse que as empresas que prestam serviço para a Secretaria de Educação do Estado foram as única a receber. Veja o vídeo.
“Nos tivemos acesso a informação de que foi liberado recurso apenas para as empresas que prestam serviço para a Secretaria de Educação”, protestou o diretor do sindicato, Siqueira do Carmo. Veja o vídeo.
Ele avisa que a paralisação vai continuar até que seja deflagrada greve geral. Siqueira informa ainda que apenas os serviços em setores de risco, dentro dos hospitais, vão continuar com o serviço de vigilância.
Após a saída dos funcionários da Vigex, foi a vez dos trabalhadores da Bernacon tomarem conta da frente da Sesa. A empresa presta serviço de asseio e limpeza dos hospitais de Macapá e na própria secretaria. Segundo o representante do Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza do Amapá, os trabalhadores estão há 5 meses sem receber.
A empresa também mantém 70% dos trabalhadores paralisados e a limpeza está sendo realisada apenas nos setores considerados de alto risco, como centros cirúrgicos.
“Nós já estamos paralisados há uma semana. Tentando receber os salários atrasados, mas até agora não temos nenhuma resposta da Sesa”, informou Antônio Carlos, representante do sindicato.
Em nota a Sesa esclareceu que o Termo de Ajuste de Contas (TAC) para pagamento da Vigex, está sob análise técnica da Controladoria Geral do Estado (CGE), o que faz com que haja a demora na liberaçāo dos recursos.
Já a empresa Macapá Segurança, que cuida das unidades de saúde do interior do Estado, somente deu entrada na semana passada, nas notas fiscais referente aos meses de janeiro, fevereiro e março deste ano.
A nota diz ainda que hoje, 10, a secretaria estaria recebendo um repasse de recurso para pagamento de fornecedores.