ANDRÉ SILVA
Moradores do Bairro Pacoval, Zona Norte de Macapá, se queixam da falta de cuidado que passa o Campo do Currú. O local é utilizado como esconderijo por bandidos que também usam o espaço para consumir drogas. Moradores que ainda fazem uso do campinho, dizem que a brincadeira por lá tem que acabar antes de escurecer.
O campinho existe há mais de 30 anos, mas há 8 anos passou por uma reforma. Arquibancadas foram construídas, alambrados e refletores instalados, mas faltou manutenção.
“Eu moro aqui há 50 anos. Sou nascido e criado aqui no bairro. Esse campinho ganhou essa estrutura há mais ou menos 8 anos e nunca mais viu uma reforma. Já fizemos o pedido de revitalização para prefeitura, mas até agora não recebemos resposta”, protesta Paulo Hugo, presidente da Associação de Moradores do Pacoval.
De acordo com os moradores, a própria população é quem conserva a iluminação na praça, trocando as luminárias quando queimam. Os refletores estão em péssimo estado de conservação. Alguns dão sinal de que podem cair a qualquer momento.
“Assim que dá 18h40min a gente tem que parar com o futebol porque não tem mais luz. A falta de iluminação facilita o uso de drogas aqui. O assalto aqui é constante. Eles roubam principalmente mulheres”, denuncia o autônomo Rui Pires, de 33 anos.
A Secretária Municipal de Manutenção Urbanística (Semur) informou que a limpeza do local é feita periodicamente e que a próxima será agendada para o semestre que vem.
As equipes estão concluindo a limpeza da área em volta ao Conjunto Habitacional São José e na rota programada para a passagem da Tocha Olímpica, que chega dia 16 em Macapá.