CÁSSIA LIMA
A Delegacia Especializada em Crimes Contra o Patrimônio (DECCP) prendeu na manhã desta quarta-feira, 1, Cleito Gomes Borges, de 21 anos. Ele é um dos 11 acusados de participar de furto à casa de um procurador do Ministério Público, em dezembro do ano passado. Apesar da polícia não chegar a todos os envolvidos, com a prisão, o caso foi concluído.
Cleito foi preso nesta manhã em sua residência no Bairro Perpétuo Socorro. Ele e o pai teriam vendido um celular fruto do furto. Segundo o delegado Glemerson Arandes, Cleito confessou o crime.
“Ele colaborou reforçando o indiciamento e confirmou a identidade e a participação de cada um no crime. Chegamos ao celular que foi furtado. Ele será indiciado por furto qualificado, corrupção de menores e associação criminosa”, explicou o delegado.
Cleito teria cometido o crime junto com Dianison de Oliveira Figueiredo, vulgo “Dentinho”, Fabiano de Almeida Marinho, Jonatan Wandrew da Conceição Nunes e um homem identificado apenas como Fernando e conhecido por “Soldado”. Além de mais 5 menores de idade que estão sob custódia do Estado. Apenas “Soldado” está foragido.
Dentro da residência os bandidos ficaram à vontade. Além de aparelhos eletroeletrônicos como notebooks e televisores, eles encontraram a coleção de armas do procurador, sete ao todo, entre elas revólveres e pistolas. Algumas já foram recuperadas, mas a maioria continua desaparecida. A ação foi filmada por câmeras de segurança da casa.
Os criminosos teriam planejado o crime ao perceber que não havia ninguém na residência, observando apenas que o carro do procurador estava há dias parado na garagem.
“Na verdade, apenas o dois haviam planejado o crime, mas ao chegar no local eles viram esses outros numa praça perto. Então socializaram uma maconha e foram juntos cometer o crime, inclusive os menores de idade. Mesmo sem um dos acusados preso, porque não o identificamos, o caso está concluso”, frisou o delegado.