ANDRÉ SILVA
Uma professora da Universidade Estadual do Amapá (Ueap) teve o projeto contemplado num concurso realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap), com apoio de uma empresa de exploração de petróleo. O projeto de R$ 1 milhão visa transformar energia solar em energia elétrica para comunidade do Arquipélago do Bailique, distante 150 quilômetros de Macapá.
A comunidade escolhida para receber o projeto foi Franquinho. O projeto da professora Carla Priscila (na foto de capa) visa a criação de um espaço físico, com características de centro comunitário, para ser eletrificado 24 horas por dia utilizando painéis fotovoltaicos que convertem a energia solar em energia elétrica. Atualmente a comunidade conta com energia apenas por 4 horas ao dia, fornecida por meio de um gerador.
O projeto tem duração de um ano e será executado assim que o recurso estiver disponível.
“Esse projeto foi uma proposta da empresa Total, mas nós também já tínhamos vontade de realizar algo parecido, então unimos o útil ao agradável”, argumentou a professora e pesquisadora.
O projeto foi selecionado a partir de uma chamada pública, realizada pela Fapeap, onde outros pesquisadores também apresentaram proposta. O governador do Estado Waldez Góes (PDT) reforçou a necessidade de projetos como esse. Segundo ele, o Amapá ainda tem mais de 100 comunidades isoladas por falta de energia elétrica.
“Esta iniciativa da empresa e a Ueap poderá resultar também em projetos que podem ser aplicados em dezenas de comunidades do interior do Estado. Dando certo no Franquinho, nós podemos usar em outros locais”, explicou o governador.
A solenidade de apresentação do projeto e a assinatura do incentivo por meio da empresa Total aconteceu no auditório da Escola de Administração Pública (EAP) na tarde desta quinta-feira, 16.