SELES NAFES
O prefeito Clécio Luis (Rede) conseguiu um feito político enorme: reunir o maior arco de alianças desta eleição, mas isso tem um preço. Com tantos aliados de peso, ficou difícil acomodar todos, e é o que está acontecendo agora com a vaga de vice em sua chapa.
Os três principais grupos políticos da aliança querem a indicação: DEM, com o vereador Lucas Barreto e o senador Davi Alcolumbre; o PPL, ligado ao senador Randolfe Rodrigues (Rede), e o Pros, do presidente da Câmara de Macapá, Acácio Favacho.
Entre os vereadores havia um consenso de apoiar Lucas Barreto para ser o vice, mas ele já disse que não aceita. No entanto, Barreto apresentou como alternativa a filha mais velha, a advogada Gabriela Barreto, de 30 anos.
O desafio agora é convencer os aliados Randolfe, Clécio e Acácio Favacho a aceitar.
“O Davi quer que o DEM indique. Se me for dada a oportunidade eu vou indicar a Gabriela, que é militante política, advogada, é de confiança. Estou reivindicando isso pro Randolfe, Clécio e Davi, que eu apoiei a vida toda. Penso que eles terão essa consideração. O Davi já disse que a indicação poderá ser minha. Não é briga, é um desejo legítimo”, comentou Lucas Barreto.
O PPL, que tem como presidente o economista Charles Chelala, economista da equipe técnica do senador Randolfe Rodrigues, articula a indicação do vereador André Lima. O presidente da Câmara defende os nomes de Aldrin ou Carlos Murilo, ambos do Pros.
No fim das contas, a decisão será de Clécio e Randolfe, presidente estadual da Rede. Até agora, a disputa não causou nenhum racha no grupo de partidos que deve apoiar a candidatura à reeleição do prefeito, cerca de 10.