Justiça decreta prisão de tenente-coronel da PM

Huelton Medeiros teria discutido com o ex-comandante da PM que é juiz no processo onde ele é investigado pelo desaparecimento de uma arma
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SELES NAFES

A juíza Ilama Kapah, da 3ª Vara Criminal e de Auditoria Militar do Amapá, decretou a prisão preventiva do chefe de Segurança Institucional do governo do Estado, o tenente-coronel Huelton Medeiros. Ele é acusado de ameaçar o ex-comandante da PM, o coronel Aclemildo Barbosa, durante uma discussão no aplicativo Whatsaap.

Aclemildo Barbosa é juiz do inquérito em que Huelton Medeiros é investigado pelo desaparecimento de uma arma da Polícia Militar. O caso ocorreu em 2014, quando a arma foi apreendida com um traficante no município de Santana.

Segundo fontes da PM, os dois oficiais teriam discutido na rede social e o ex-comandante da PM teria se sentido ameaçado.

Tenente-coronel já sendo procurado pela Corregedoria da PM para o cumprimento do mandado

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Além desse caso, também há o ingrediente político na tensão entre os dois oficiais. Aclemildo Barbosa foi comandante no governo de Camilo Capiberibe (PSB) e é candidato a prefeito de Santana pelo partido. Medeiros é o atual chefe de segurança do governador Waldez Góes (PDT).

Depois das supostas ameaças, Barbosa representou ao Ministério Público que pediu a prisão preventiva de Medeiros. Ele ainda não foi localizado.

A ordem de prisão preventiva foi repassada à Corregedoria da Polícia Militar que fez diligências em dois endereços residenciais de Medeiros neste segunda-feira, 18.

“Por enquanto ele ainda não é um foragido da Justiça. Só consideramos assim no momento em que ele estiver ciente da situação”, explicou o corregedor da PM, coronel Rodiney, que disse que vai continuar realizando diligências.

A ordem da Justiça é para que o tenente-coronel Huelton Medeiros seja conduzido ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) que possui um Centro de Custódia no Bairro do Zerão destinado a funcionários públicos, mas ele também a prerrogativa ficar no quartel do Comando Geral da PM.

O site SELESNAFES.COM não conseguiu contato com os advogados o tenente-coronel, mas uma fonte no governo informou que o oficial já ingressou com um pedido de habeas corpus. 

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