ANDRÉ SILVA
O governo do Estado deu continuidade ao processo de apresentação das terras transferidas para o Amapá e do plano de legalização, na tarde desta quarta-feira, 13, no Palácio do Setentrião.
Nessa etapa, estiveram presentes sociedade civil organizada voltada ao setor primário e às instituições da indústria e comércio. São 23 glebas que foram transferidas ao Estado para a regularização fundiária.
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Representantes do setor primário amapaense conheceram o plano de regularização fundiária nessa terça, 13. Fotos: André Silva
Essa é a última etapa do processo de apresentação do processo de transferência das terras da União para o Estado. O governador Waldez Góes (PDT) faz questão de dirigir as reuniões e acompanhar de perto o processo.
“Precisamos deixar claro que a maioria das terras já tem destinação. Sabemos que existem muitas pessoas que estão tentando fazer com que todo esse processo não aconteça e por isso a necessidade de se deixar tudo claro”, disse o governador.
Nas primeiras etapas, o governador se reuniu com a imprensa, os prefeitos dos 16 municípios, entidades de fomento, comunidades quilombolas e agora, membros de comunidades extrativistas, instituições do comércio e sociedade civil organizada.
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Pedro Ramos, membro do Conselho Nacional da População Extrativista: “precisamos envolver os quatro elementos nessa discussão”
“Nós somos uma parte diferenciada da economia do pais. Fazemos parte da comunidade e associação de extrativismo. Precisamos envolver os quatro elementos nessa discussão e não apenas as terras”, disse Pedro Ramos, membro do conselho deliberativo do Conselho Nacional da População Extrativista.
As vinte e três glebas correspondem a aproximadamente 25% de todo o território do estado. A deputada Sueli Matos (DEM) disse que a população precisa ficar atenta no processo de legalização das terras.
“Muitas pessoas passaram anos tentando legalizar suas terras. Morreram e não conseguiram um papel que pudesse provar que as terras eram suas”, discursou a deputada.