DA REDAÇÃO
Servidores municipais estão acampados na sede da prefeitura de Santana desde o início da manhã desta quinta-feira, 7. É um protesto pelo escalonamento dos salários anunciado pelo prefeito Robson Rocha (PR). Eles também decidiram entrar em greve geral a partir da semana que vem.
No total, a prefeitura tem 1,7 mil servidores efetivos. O sindicato da categoria diz que a decisão de pagar categorias em datas diferentes não foi comunicada previamente pela gestão.
“Fizemos uma assembleia logo depois do comunicado do prefeito informando o escalonamento dos pagamentos e decidimos por este ato público, além da greve a partir de segunda-feira, 13”, informou o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Santana, Antônio Mesquita.
A prefeitura anunciou que pagará as categorias em datas diferentes por conta da crise na arrecadação, e principalmente pelo sequestro de mais de R$ 2 milhões das contas da prefeitura numa ação em que o município diz que houve um equívoco por parte da Justiça trabalhista no Amapá. A prefeitura recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Os pagamentos começaram dia 5, prosseguem no dia 8, segundo comunicado da PMS. No dia 20 a previsão é de pagar as férias. A primeira parcela do décimo terceiro salário ficou para agosto.
A categoria diz que permanecerá realizando o protesto até que o prefeito Robson Rocha reconsidere a decisão.
O prefeito, no entanto, disse não entender porque o sindicato decidiu provocar a manifestação se os pagamentos estão sendo realizados. Ele considerou o movimento político.
“Estamos dentro do prazo, que é o 5º dia do mês. Conseguimos a liminar com o Tribunal Regional para liberar o recurso e o pagamento será feito amanhã. Se não houver o desbloqueio em tempo hábil no banco nos pagaremos amanhã de qualquer fora porque receberemos o Fundo de Participação dos Municípios”, disse o prefeito Robson Rocha.