Vigilantes fecham a FAB, e GEA diz reconhecer dívida com empresas

Uma comissão foi recebida na Seed, mas a greve continua. O governo diz que ainda atravessa problemas com arrecadação
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DA REDAÇÃO

Vigilantes fizeram um protesto em frente a Secretaria de Educação do Estado (Seed) no fim da manhã desta sexta-feira, 29. A categoria, que está em greve desde segunda-feira, 25, queria ser recebida pela secretária de educação, Conceição Medeiros. O governo do Estado divulgou uma nota onde diz reconhecer o débito.

Os vigilantes fizeram uma peregrinação na Avenida FAB iniciando pela Praça da Bandeira e passando pela Secretaria de Administração do Estado (Sead),  Assembleia Legislativa e Seed. Eles fecharam uma parte da Avenida FAB interrompendo o fluxo de ônibus e carros no perímetro da secretaria, e formaram uma comissão para conversar com a secretária de Educação.

Roberto Farias, presidente do Sindicato dos Vigilantes: metade das escolas sem vigilância. Fotos: Seles Nafes

Roberto Farias, presidente do Sindicato dos Vigilantes: metade das escolas sem vigilância. Fotos: Seles Nafes

Apitos, faixas e palavras de ordem embalavam o protesto. Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Estado, cerca de 800 trabalhadores são sindicalizados. Desse total, 500 teriam aderido à greve. O número de vigilantes que atua no Amapá chega a 5 mil, segundo o presidente do sindicato Roberto Farias.

“Já chega! São cinco meses de salários atrasados, Seed e a Secretaria de Saúde são as que mais devem. Estamos aqui para cobrar agilidade na resposta.  80% dos trabalhadores estão parados no Mazagão, ontem foi confirmado a paralisação de 70% e nos outros municípios os trabalhadores estão cruzando os braços”, garantiu o presidente. Segundo Roberto Farias, pelo menos metade das escolas do Macapá estariam sem vigilância.

Protesto chegou a fechar a FAB por alguns instantes

Protesto chegou a fechar a FAB por alguns instantes

Depois de quase duas horas de negociação com a secretária de Educação, eles deixaram a Seed sem uma acordo.

O GEA publicou uma nota  onde reconhece a dívida com as empresas, mas alega queda histórica de receita .

Neste primeiro semestre as perdas já somam R$ 308 milhões, superior aos 12 meses de 2015 que foi de R$275 milhões. O governo lamenta o atraso e aguarda melhora na receita para que possa honrar seu compromisso com as empresas e trabalhadores”, diz a nota.

Seles Nafes
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