CÁSSIA LIMA
A violência diária também causa insegurança aos taxistas que trabalham durante a noite em Macapá. Neste fim de semana, o corpo de uma taxista foi encontrado próximo ao balneário do Curiaú. Segundo o Sindicato dos Taxistas de Macapá (Sinditaxi), o pedido é por mais blitz na capital.
A classe reivindica do Departamento de Trânsito (Detran), o aumento de fiscalizações durante a noite, principalmente nas rodovias e nos bairros mais distantes.
“Já pedimos apoio ao comando da Polícia Militar e ao Detran para realizar blitz à noite e nos fins de semana, principalmente nesses bairros mais afastados e escuros. É uma medida que não inibe os criminosos, mas nos dá segurança”, explicou o presidente do Sindicato dos Taxistas, João Pimentel.
Segundo o sindicato, Macapá possui 926 táxis legalizados com mais de 2 mil profissionais, mas poucos trabalham à noite com medo de assaltos. A categoria teme também por outros motoristas que costumam dirigir embriagados.
“À noite temos que dirigir por nós e pelos outros. Sem as blitzen a cidade está entregue a motoristas imprudentes. Isso nos amedronta”, destacou o taxista Flavio Santos.
No domingo, 14, o taxista Elizeu da Conceição, 35 anos, foi encontrado morto com marca de tiro às margens da Rodovia AP-070, no balneário do Curiaú. O veículo foi encontrado abandonado no Brasil Novo.
“Eu conhecia o Elizeu. Era um taxista experiente na praça e sempre precavido. Isso nos dá medo, nós saímos para trabalhar e não temos certeza se voltaremos pra casa”, destacou o presidente.