Partido político pode ser despejado no Amapá

Donos do imóvel cansaram de cobrar e ingressaram com ação judicial. Eles não querem mais o Solidariedade como inquilino
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SELES NAFES

Depois de uma turbulência interna pelo comando do partido, agora o Solidariedade foi parar na Justiça do Amapá. Tudo por conta dos alugueis atrasados de sua sede na capital Macapá. Os donos do imóvel ingressaram com ação de cobrança e distrato.

O imóvel é uma sala comercial localizada na Avenida Henrique Galúcio, na área central de Macapá, alugada pelo partido em 2014. Os alugueis vinham sendo pagos com certa regularidade, por isso o contrato foi renovado em 2015 por mais um ano.

Depois de uma racha no partido que culminou com a mudança do diretório e a troca de comando da legenda no Amapá, a situação mudou. Os alugueis começaram a atrasar.

Max da AABB, presidente do partido: fundo bloqueado. Foto: Arquivo

Max da AABB, presidente do partido: fundo bloqueado. Foto: Arquivo

“Tenho procurado constantemente a direção do partido, mas temos sentido que não existe boa vontade. Nem telefonemas atendem mais”, queixa-se o empresário Paulo Brito, proprietário do imóvel. O contrato de locação foi assinado em nome da esposa dele.

O novo presidente do Solidariedade, o deputado estadual Max da AABB, disse que a dívida foi gerada pela gestão anterior do partido que era controlado por outro grupo.

“A gestão anterior não prestou conta do fundo partidário que foi bloqueado. Estamos tentar desbloquear, já paguei até um mês de aluguel do meu bolso”, frisou o presidente do partido. O aluguel é de R$ 1,5 mil.

A expectativa é de que haja uma decisão sobre o bloqueio do fundo partidário em 15 dias, segundo previsão do parlamentar.

Seja qual foi a decisão, os donos do imóvel não têm mais interesse em permanecer com o Solidariedade como cliente. A audiência está marcada para o próximo dia 21. 

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