SELES NAFES
A Câmara de Vereadores de Macapá quer que o prefeito de Macapá, Clécio Luis (REDE), detalhe as mudanças que devem ocorrer no orçamento de 2016. Para o presidente da CMM, Acácio Favaco (PROS), o momento não apenas de discutir o duodécimo do Legislativo, mas de explicar quais as outras despesas municipais precisarão ser readequadas.
A lei orçamentária deste ano previa uma arrecadação superior a R$ 650 milhões, sendo R$ 29 milhões para a Câmara de Vereadores. Em julho, no entanto, a prefeitura repassou apenas 60% do duodécimo da Casa por causa da queda de arrecadação.
“No primeiro quadrimestre os valores deveriam ter sido revistos pelo prefeito e não foram. O prefeito detectou em abril, mas continuou praticando”, diz o presidente da Câmara Acácio Favacho.
Acácio acredita que não é suficiente discutir apenas o orçamento da Câmara, mas de toda a máquina administrativa municipal.
“É melhor a gente fazer os cortes agora, do que chegar perto do fim do ano e a prefeitura ter que contingenciar reduzindo serviços para a população porque o orçamento está frustrado”, justifica o presidente.
Na última segunda-feira, 8, técnicos da Câmara e a Prefeitura se reuniram para discutir os detalhes do novo texto, mas a PMM pediu mais prazo para apresentar as informações solicitadas pela CMM.
“Essa nova peça orçamentária tem que ser votada até o fim de agosto”, concluiu.
O prefeito de Macapá ficou de se pronunciar sobre o assunto na quarta-feira, 9.