ANDRÉ SILVA
O Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBM-AP) alerta para o elevado número de incêndios em vegetação durante o período de estiagem. No segundo semestre de 2015, foram 665 casos de incêndios em vegetação e de fogo em entulho e lixo. O CBM adverte que atear fogo em lixo doméstico é crime previsto em lei.
Os incêndios em vegetações e em entulhos e lixos são alguns dos principais problemas ambientais, tanto em áreas urbanas quanto em zonas rurais do Amapá. Os dados estatísticos do CBM mostram que todos os anos são registradas muitas ocorrências durante o período de estiagem no Estado, que compreende entre o fim de julho e o início de dezembro.
O maior número de ocorrências nesse mesmo ano se deu no município de Santana, com 198 registros, seguido pela Zona Norte de Macapá, onde com 143. E em terceiro lugar a Zona Sul da cidade com 140 casos.
“O principal problema diz respeito às prováveis causas destes incêndios, que geralmente são relacionadas a ações humanas. É o caso da ação de atear fogo em entulhos, lixos ou limpeza de matagal por meio de queimadas, sobretudo dentro da zona urbana. O principal transtorno é a fumaça que se espalha por todo o entorno, prejudicando a saúde das pessoas que moram ao redor”, disse a tenente Livia Nascimento, da Comunicação do CBM.
No dia 11 de dezembro do ano passado, um incêndio de grandes proporções atingiu uma área de ressaca do Bairro Pantanal, Zona Norte de Macapá. Na época, algumas casas foram atingidas, demandando muito tempo para que os Bombeiros controlassem as chamas.
“Os recursos da corporação, como viaturas de combate a incêndios, são limitados, e no momento em que uma guarnição é deslocada para atender um incêndio em entulho, ela passará a não estar disponível num pronto emprego para um incêndio em residência que possa ocorrer simultaneamente”, alerta a tenente.