SELES NAFES
Em Macapá para eventos de campanha de aliados, a ex-senadora e porta voz do partido Rede Sustentabilidade, Marina Silva, disse que ainda não decidiu se disputará a eleição presidencial em 2018.
“Temos 12 milhões de desempregados, inflação e juros acima de dois dígitos, denúncias de corrupção para todos os lados. Isso é preocupante e nos dá um senso de responsabilidade, mas ainda não sei se serei candidata. Eu já contribui duas vezes em eleições, ajudei a ter segundo turno. Meu objetivo é melhorar a qualidade da política e das instituições públicas. A lava jato está dando sua contribuição, e quero ver onde posso dar a minha melhor parte”, avaliou.
Marina passou o sábado, 24, no Amapá, onde participou de eventos das campanhas de Clécio Luis, em Macapá, e Marcivânia Flexa (PC do B), em Santana.
Na capital, o partido de Marina faz dobradinha com o Democratas, um partido considerado de extrema direita.
“O programa da Rede para nós é que é o fundamental, e depois o testemunho da pessoa que vai implementar o programa. Não somos os donos da verdade, somos uma tentativa de contribuir para melhorar a qualidade da política”, ponderou.
Será a primeira eleição do partido fundado por Marina Silva. Na capital, a legenda espera eleger pelo menos dois vereadores, e em todo o Estado ao menos 13.
“Temos quase 300 candidatos a vereador, entre eles um indígena em Pedra Branca do Amapari. Tenho certeza que o partido sairá consolidado dessa eleição”, avaliou o senador Randolfe Rodrigues, maior liderança do partido no Amapá.