SELES NAFES
Processos envolvendo bancos, agentes financeiros, lojas de departamentos e órgãos públicos abarrotam o sistema judiciário do Amapá, segundo levantamento feito pelo site SELESNAFES.COM. Numa lista contendo os 50 maiores litigantes, existe apenas uma pessoa física.
Não se tratam apenas de processos contra essas empresas e órgãos. Cada número representa uma ação diferente, que pode ser inclusive um recurso interposto ou processo movido por eles.
“Depende da situação. Pode ser autor, pode ser réu, cada recurso é contado como uma ação ajuizada. Um agravo é um recurso, por exemplo”, explica o advogado criminalista Pablo Nery.
O campeão de processos em tramitação é o Estado do Amapá. São mais de 27,3 mil ações judiciais. O município de Macapá vem bem atrás com 3,9 mil.
A Amapá Previdência, o instituto de gerencia o fundo de aposentadoria dos servidores estaduais, tem pouco mais de 3 mil ações judiciais.
Os bancos BMG, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, PAN, Agência de Fomento do Amapá (Afap), Crefisa, Banco Volkswagem, BV Financeira e Santander também constam em centenas de ações judiciais. Cada uma tem entre 300 e 2 mil. Existem ainda outras instituições financeiras como litigantes, entre elas o Unibanco e o Banco Cruzeiro do Sul.
Entre as empresas de serviços, a CEA, a Unimed e a Oi também têm destaque. A companhia de eletricidade tem 1.042 ações em curso, e a Oi, 104. Já a cooperativa médica está em 258.
A única pessoa física que aparece na lista dos 50 é o deputado Moisés Souza (PSC), ex-presidente da Assembleia Legislativa, com 114 ações, entre processos contra si e recursos interpostos por ele.
Na iniciativa privada, quem mais tem ações é a empresa de Energia Cachoeira Caldeirão, com 954 ações. veja-aqui-a-lista-completa.