SELES NAFES
A criança de 9 anos estuprada dentro do banheiro de uma escola estadual, em junho deste ano, reconheceu o agressor durante procedimento realizado pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra Crianças e Adolescentes (Derrca). A menina apontou como estuprador um homem que cumpria pena alternativa no colégio.
A sessão de reconhecimento foi realizada na última segunda-feira, 24, e foi demorada. Começou às 9h, e só terminou às 11h. Acompanhada pela família, advogado, policiais e do delegado que investiga o caso, Daniel Mascarenhas, a garota demonstrou convicção ao apontar o agressor.
“Foi uma sessão demorada, porque o delegado teve todo o cuidado para que a menina não apontasse uma pessoa inocente. Então o delegado mudou os suspeitos de posição várias vezes e eles até trocaram as roupas. O objetivo era testar a mente da vítima, mas em todas as vezes ela foi enfática ao apontar o acusado”, comentou uma fonte que acompanhou a sessão.
O acusado cumpria pena pelo crime de receptação prestando serviços comunitários na escola. Ele era um dos seis apenados dentro da escola. Quando soube que foi reconhecido, o acusado entrou em desespero, negando autoria do crime.
O delegado Daniel Mascarenhas o aconselhou a se acalmar, pois ainda terá direito de defesa durante o inquérito. O delegado solicitou um exame de sangue no acusado para saber se ele está com a mesma doença sexualmente transmissível repassada para a menina.
O crime ocorreu em junho no banheiro da Escola Estadual Gonçalves Dias, no Bairro do Buritizal, Zona Sul de Macapá, mas os pais só ficaram sabendo quando a menina apresentou sintomas de condiloma acuminado, doença venérea que produz verrugas nos órgãos genitais e não tem cura, apenas controle.
A polícia foi informada sobre o crime no dia 13 de outubro, e imediatamente começou a investigar o caso.
A fonte do site SELESNAFES.COM confirmou que a menina está extremamente traumatizada. Durante a sessão de reconhecimento, a criança chorou ao olhar para o sapato do delegado por achar que era de um modelo que lembrava o calçado usado pelo agressor.
Exames da Polícia Técnica do Amapá (Politec) confirmaram que a menina foi penetrada pela vagina e ânus. As duas regiões ficaram tomadas de verrugas, como provam fotos que constam no inquérito.
Por enquanto, o acusado vai responder ao processo em liberdade, mas o delegado pode solicitar a prisão preventiva dele.