ANDRÉ SILVA
O Dia das Crianças está diferente para muitos lojistas este ano. A crise fez com que o movimento só ganhasse força nos dois últimos dias que antecedem o feriado do dia 12 , quando também se comemora o Dia de Nossa Senhora de Aparecida. Pipoca e algodão doce grátis são estratégias para atrair as crianças e deixar os pais no clima para comprar.
Os lojistas garantem que a diferença de preços em relação ao ano passado é pouca. O que ajudou a manter o valor dos brinquedos baixo foi a negociação com as fábricas. Na hora de fechar o pedido, a barganha fez toda a diferença.
Nas lojas especializadas em brinquedos, o movimento foi bem forte na véspera de feriado. E quem deixou para comprar na última hora teve que enfrentar filas.
“O movimento está muito bom nesses últimos dias. Como estratégias nós oferecemos algodão doce, pipoca e investimos em animação com bonecos de personagens de desenho, tudo para atrair a criança e, é claro, os pais”, explicou a auxiliar de marketing, Mainara Picanço.
“O movimento começou um pouco devagar. Eu tinha certeza que nem que fosse nos dois últimos dias nós íamos conseguir vender. O movimento no ano passado foi bem melhor na semana do Dia das Crianças. A negociação com as fábricas ajudou a manter o preço e fazer promoções, e aonde tem promoção o cliente vai”, conta a gerente, Maria Sinair (foto de capa).
Apesar do momento difícil, os pais não deixam de levar uma lembrança para os filhos para que o dia não passe em branco. Uma boneca, um carrinho e até mesmo um sapatinho, tudo vale pra fazer a criança feliz.
“Meu filho tem um ano e é o primeiro Dia das Crianças dele. Decidi comprar o que ele precisa agora que é esse sapatinho. Os brinquedos podem ficar para o próximo ano”, disse o estoquista, Célio Roberto.
Apesar dos lojistas afirmarem que houve pouco aumento de preços, em alguns casos os clientes perceberam uma diferença.
“Não tanto como no ano passado. O mesmo brinquedo que comprei no último Dia das Crianças, por exemplo, esse boneco de super herói, senti uma diferença de mais de R$ 50”, reclamou a diarista, Lucimara santos de 29 anos.
Nesse feriado, as lojas do Centro de Macapá permanecerão abertas até às 18h.