CÁSSIA LIMA
A Secretaria Adjunta de Assistência Básica do Amapá reconheceu que faltam material e remédios no Hospital de Emergência de Macapá (HE), conforme denúncia de pacientes em protesto na manhã desta quinta-feira, 27. O setor de saúde do Estado alega que a situação será resolvida assim que o hospital fizer prestação de contas.
Os pacientes do HE protestaram nesta manhã e ocuparam o cruzamento das ruas Hamilton Silva e Padre Júlio Maria Lombaerd, no Centro de Macapá. O ato reivindicava medicamentos, material na unidade de saúde e dignidade no atendimento dos pacientes.
De acordo com as denúncias, há superlotação, falta de leitos no hospital, gaze, atadura, material para cirurgia e a lista de pacientes da ortopedia é lenta. Existem pessoas que já esperam há dois meses na fila.
Segundo a secretária adjunta de assistência básica, Rosália Freitas (foto destaque), a superlotação do HE é uma realidade nacional que aumenta devido à sobrecarga de atendimentos a pacientes que vem da rede básica. A secretaria reconhece a falta de macas e cadeiras de rodas, mas diz que existe uma licitação em andamento.
“No momento, apenas uma empresa fornece próteses e as cirurgias que estão sendo realizadas são as emergenciais. Sobre a falta de medicamentos, a situação será normalizada em 15 dias quando ocorrer a prestação de contas do hospital e for repassado dinheiro do Fundo Rotativo”, frisou.
Freire explica que o HE é abastecido de duas formas: pela Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (CAF), que recebe todas as medicações das licitações da Secretaria de Saúde (Sesa). E pelo Fundo Rotativo, que é um repasse quadrimestral financeiro que é feito da Sesa para as unidades hospitalares.
“Reunimos com o diretor do HE esta manhã e já estamos resolvendo essa pendência da prestação de contas para liberar o Fundo. Entendemos que enquanto isso não acontece pode ocorrer à falta de alguns medicamentos. Mas tudo será resolvido em breve, declarou.