Waldez recebe estudantes em protesto e define agenda para escolas

Grêmios estudantis, cursinhos para o Enem e pontos de denúncia foram encaminhados após ouvir alunos
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DA REDAÇÃO

Uma reunião entre o governador do Amapá, Waldez Góes, e a secretária de Educação, Goreth Sousa, com alunos representando 14 escolas, marcou o fim da manifestação dos estudantes que estavam em frente ao Palácio do Setentrião desde a manhã da sexta-feira, 28. O movimento, organizado pelas redes sociais, exige do poder executivo segurança, merenda, contratação de professores e material didático.

O encontro ocorreu já no fim da tarde e entre os encaminhamentos estão a formação de grupo de trabalho para a criação de grêmios estudantis, formação de cursos de preparação para o Enem nas escolas do “eixo FAB” no turno da noite, e a criação de pontos de denúncias nas unidades de ensino para que a Polícia Militar apure e previna crimes. 

“A criação e funcionamento dos grêmios estudantis vai possibilitar maior aproximação da comunidade escolar com a Seed e outras estruturas do governo”, destacou Waldez.

Participaram ainda do encontro, os gestores das secretarias de Infraestrutura, da Juventude, Justiça e Segurança Pública, o comando da Polícia Militar, Federação Amapaense dos Estudantes Universitários e União dos Estudantes dos Cursos Secundários do Amapá.

Vigilância eletrônica, Núcleos de Práticas Restaurativas e Gestão Democrática

 Goreth Sousa falou com os estudantes sobre a publicação dos editais referentes a contratação de vigilância física e monitorada. De acordo com a secretária de Educação, as licitações ocorrerão em novembro com previsão de homologação até final de dezembro.
Outro ponto destacado foi a implantação de Núcleos de Práticas Restaurativas nas escolas, em parceria com o Ministério Público do Estado. Os espaços são dedicados à mediação de conflitos por meio do diálogo. Outro tema em debate informado pela secretária foi a ampliação do número de escolas que funcionam no modelo de Gestão Democrática.
“Hoje cinco escolas funcionam nesse modelo e a expectativa é ampliar esse número para até 50 em 2017. Na gestão democrática a comunidade é mais presente nas decisões. É ela quem escolhe seus gestores, por exemplo”, ressaltou.
Seles Nafes
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