OLHO DE BOTO
Um assalto feito por uma dupla num estabelecimento comercial no Bairro do Congós, durante a tarde desta quarta-feira, 9, acabou com os infratores mortos em troca de tiros com o Batalhão de de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM). Por volta das 13h, os policiais atenderam a ocorrência.
Anderson da Silva dos Santos, de 24 anos, conhecido como “Baleia” e o adolescente, de 16 anos, conhecido como “Rafaelzinho”, empreendiam fuga por uma área de lago quando foram encontrados pela polícia e começaram a efetuar disparos.
Eles conseguiram ser localizados por meio de denúncias anônimas, já às 16h30min. Os dois estavam com uma terceira pessoa em uma vila de quitinetes abandonada, próxima da 10ª Avenida.
Rafaelzinho e Baleia estavam, cada um, com uma arma calibre 38. O terceiro indivíduo, Marco Antônio Gomes de Ataíde, o “Pretinho”, estava desarmado.
Os agentes fizeram o cerco no local e quando os criminosos perceberam a aproximação, pularam para o terreno alagado ao lado e começaram a atirar nos policiais
O BRPM revidou a agressão e logo em seguida os dois infratores armados foram alvejados. Pretinho ainda conseguiu fugir novamente após os dois comparsas serem atingidos.
A equipe de agentes deu prioridade ao socorro de Rafaelzinho e Baleia até o HE, enquanto outra equipe tentava a captura de Pretinho.
Os assaltantes feridos não resistiram e faleceram antes de chegar no hospital. Meia hora depois, pela insistência da busca na área, a prisão de Pretinho foi feita. Ele foi conduzido até o Ciosp do Pacoval para os procedimentos legais.
Vida curta marcada por crimes
De acordo com o coronel Matias, do BRPM, o adolescente era bastante conhecido por várias ocorrências. Rafaelzinho já havia trocado tiros com a polícia em outras três situações: com o 2º Batalhão, com uma viatura do Batalhão de Trânsito e também com uma viatura do 6º Batalhão.
“Era um indivíduo perigoso, com apenas 16 anos de idade tinha na ficha assalto, latrocínio, tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo”, comentou o coronel.
O policial disse ainda que Anderson, o outro assaltante morto na troca de tiros, também tinha uma vasta ficha respondendo pelos mesmos crimes.
“Era uma quadrilha que vinha atuando por muito tempo. Os criminosos eram apontados pelas vítimas. A área de atuação maior deles é no Bueirinho. Hoje estavam no final dos Congós, onde tinham praticado já um assalto e vieram ter esse embate com a equipe do BRPM”, concluiu o coronel Matias.