CÁSSIA LIMA
Um abraço simbólico no Hospital da Mulher Mãe Luzia, na manhã desta sexta-feira, 9, marcou o ato pela valorização dos servidores e pacientes da única maternidade do Estado. O encontro procurou quebrar mitos de que mulheres são maltratadas e orientadas a fazer partos cesários.
“Essa ato é para valorizar o servidor e quebrar esse mito de quem vem para a maternidade vem pra sofrer. Nós vamos combater isso. Porque todos aqui são capacitados para o melhor atendimento e se caso houver maus tratos vamos apurar”, destacou o diretor da maternidade, Ivo Melo.
O ato contou com limpeza de pele para as mulheres, pintura na barriga das grávidas, penteados para os cabelos e colagem de cartazes em toda a maternidade. De acordo com as enfermeiras, apesar da dificuldade estrutural do hospital, todas as pacientes são atendidas com muito carinho e amor.
“As mulheres aqui são atendidas com toda atenção e cuidado. Elas têm direito ao acompanhante, incentivamos o parto natural e cesária aqui é exceção em caso de indicação médica”, frisou a enfermeira obstetra, Monique Barbosa.
A mãe Susy Gomes Monteiro, de 26 anos, fala sobre o cuidado que teve ao ser atendida no hospital. A mãe de segunda viagem conta que os pontos da cesária infeccionaram e o atendimento no hospital foi o diferencial.
“A minha cesária foi realmente necessária e eu tinha plena consciência disso porque corria risco. Fui liberada e dias depois tive que voltar porque os pontos infeccionaram. Não tenho nada do que me queixar, foi tudo certo”, disse a paciente que recebeu alta nesta manhã.
Atualmente, a Maternidade possui 400 servidores , tem uma média de 30 partos diários e cerca de 10 mil por ano. Além de partos, a maternidade faz atendimentos ginecológicos, planejamento reprodutivo e ambulatório.