DA REDAÇÃO
Parte de um dos bairros mais novos da capital passa por grandes dificuldades. O Pantanal, na Zona Norte, tem pouco mais de 9 mil moradores, e surgiu um pouco depois do Renascer. Os principais problemas são de urbanização e falta de manutenção.
A única praça do bairro está deteriorada. Ruas que nunca passaram por nenhum tipo de benfeitoria aguardam a chuva para virar lagos artificiais.
“Moro aqui desde o início do bairro e essa rua em que moro nunca teve um asfalto, mas lá na prefeitura aparece que está asfaltada. Meus vizinhos tiveram que subir o piso da casa deles porque quando chove, a água desce a rua e pega a casa deles”, queixa-se o marceneiro Raimundo dos Santos, de 51 anos, (na foto de capa) que mora na Rua Maria Nunes há mais de 20 anos, praticamente a idade do bairro.
A praça do Pantanal, que deveria ser um ambiente familiar usado para as práticas de brincadeiras, já foi um local bonito e perfeito para as crianças desenvolverem seu lado lúdico. Hoje, com muito lixo espalhado, arquibancadas velhas, cabine de locução sem condições de uso e brinquedos quebrados, o local não lembra nem de longe o que já foi.
“Ela está assim como você pode ver, toda suja, e parte dela fica escura a noite. Quando o relógio marca 21h, baixo a grade daqui do comércio e só funciona assim, porque quando a noite cai os marginais ficam reunidos aí. Queríamos mais atenção do poder público”, desabafa o comerciante José Rogério, de 44 anos.
Sete ruas do bairro foram contempladas pela obra da Rodovia do Pacoval que contemplou algumas ruas do Renascer e do Pantanal. A Prefeitura de Macapá, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Manutenção Urbanística (Semur), informou que os serviços de roçagem, capina e remoção de entulho da praça e ruas adjacentes estão no cronograma da primeira quinzena de dezembro.
Sobre ruas e avenidas do bairro, ainda não existe previsão, mas o asfaltamento delas será incluído no plano de obras de 2017.