CÁSSIA LIMA
O I Ciclo do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) de 2017 apontou que em Macapá mais de 52% dos criadouros do mosquito Aedes estão em ambientes domésticos, a maioria em tonéis e baldes sem tampa usados para armazenar água.
Bairros como Brasil Novo, Morada das Palmeiras, Loteamento Amazonas, Centro e Zerão foram classificados como de alto risco de infestação e serão os primeiros a receber as ações de controle.
Segundo a Coordenadoria de Vigilância, 18% dos criadouros foram encontrados em pneus e 15,3% em depósitos de água ao nível do solo.
Ao todo, foram 57 bairros e loteamentos visitados e 10 foram classificados como baixo risco, 42 como médio risco e somente 5 como alto risco de infestação do transmissor da dengue, febres chikungunya e amarela urbana, e do zika vírus.
“O aumento no número do Aedes pelo período chuvoso é normal porque é propício para a sua reprodução. Mas a população precisa ajudar no combate diário, limpando seus quintais e eliminando qualquer recipiente que possa acumular e servir de criadouro”, ressaltou o diretor da Vigilância Ambiental de Macapá, Josean Silva.
Ação
A primeira ação de combate está marcada para o dia 1º de fevereiro. De acordo com o cronograma da prefeitura, coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a ação reforçará o combate nos bairros apontados como alto risco e terá recolhimento de entulho, notificação de terrenos abandonados, educação em saúde e tratamento focal.