OAB deveria se comportar de forma linear, diz defesa de Kaká Barbosa

Advogado Ruben Bemerguy disse que a OAB não fez objeções às gestões de Moisés Souza e Jaci Amanajás, ambos denunciados por corrupção
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SELES NAFES

O advogado Ruben Bemerguy, que faz a defesa do presidente eleito da Assembleia Legislativa do Amapá, Kaká Barbosa (PT do B), criticou a postura da OAB que se posicionou de forma contrária à posse do deputado no próximo dia 1º. Bemerguy disse estranhar que a Ordem dos Advogados não fez a mesma objeção às gestões de Moisés Souza (PSC) e Jaci Amanajás (PV), também denunciados pelo Ministério Público por crimes de corrupção.

“A OAB não foi minimamente diligente quando o deputado Moisés Souza foi condenado reiteradas vezes e permaneceu como presidente da Alap sem ser fustigado em momento algum pela OAB. O atual presidente Jaci Amanajás tem as mesmas acusações pelas quais está respondendo o deputado Kaká. O bom seria que a OAB tivesse um comportamento linear”, disparou o advogado.

A OAB, na opinião de Bemerguy, deveria defender preceitos constitucionais como o princípio da presunção de inocência.

“Acho estranho que a OAB se comporte contrariamente à Constituição, ainda que a decisão do STF seja outra, mas a OAB tem que reverenciar a Constituição”, acrescentou.

Ruben Bemerguy lembrou que a posse de Kaká Barbosa está amparada por duas liminares do próprio Tribunal de Justiça do Amapá: uma contra a anulação da eleição, e outra contra a proibição de Kaká participar de comissões permanentes e de assumir cargos na mesa diretora da Alap.

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