Robson nega que priorizou fornecedores no fim da gestão

Ex-prefeito rebateu acusações do atual prefeito, e disse que ele tem dinheiro para pagar todos os salários
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DA REDAÇÃO

O ex-prefeito de Santana, Robson Rocha (PR), negou nesta terça-feira, 17, que tenha usado o recurso do salário dos funcionários da prefeitura para fazer pagamentos de fornecedores, como afirmou o atual prefeito Ofirney Sadala (PSDC), ao divulgar o tamanho da dívida com os servidores, calculado em R$ 9 milhões.

Robson Rocha garantiu que a prefeitura deve ter em caixa hoje cerca de R$ 4 milhões, e não R$ 3 milhões como disse o atual gestor.

“O recurso da repatriação apareceu como crédito no dia 30 (de dezembro), exatamente no dia em que o Banco do Brasil cancelou a minha senha de prefeito, e também teve o feriado bancário, portanto não houve nenhuma operação de pagamento. O dinheiro da repatriação de dezembro não foi usado, e esta semana ainda deve ter o repasse do ICMS que é de mais R$ 2 milhões”, garantiu o ex-prefeito.

Para ele, os R$ 6 milhões que a prefeitura supostamente terá em caixa ainda nesta semana seriam suficientes para quitar os salários de dezembro e de janeiro, se Ofirney Sadala quiser. A folha de funcionários efetivos, de acordo com o ex-prefeito, não chega a R$ 3 milhões.

“O débito total deve chegar a R$ 7 milhões, mas isso incluirmos os contratos e cargos comissionados. Todos eles já foram exonerados. Se ele quiser pagar os funcionários efetivos ele pode”, acrescentou, lembrando que quando assumiu a prefeitura, em janeiro de 2013, atualizando dois meses de salários.

Ofirney Sadala disse ainda que Robson Rocha priorizou o pagamento de fornecedores no fim de sua gestão. Ele nega.

“Houve pagamentos no fim de novembro e foram situações pontuais como a coleta do lixo e a Revecom (unidade de conservação) a pedido do Ministério Público, e o transporte escolar do interior, foram assim os pagamentos”, explicou.

“Eu paguei o Lar Betânia (ong) a pedido da promotoria de Justiça, que depois considerou isso pagamento de fornecedor. Isso foi uma interpretação política da promotoria”, concluiu.

Seles Nafes
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