CÁSSIA LIMA
Nove estados devem assinar nesta sexta-feira, 27, em Macapá, durante o Fórum dos Governadores, o termo de criação do Consócio Público da Amazônia Legal. A proposta do consócio é criar uma força jurídica entre os estados para atuar no combate à violência, assim como, criar mecanismos de desenvolvimento sustentável da Amazônia.
“Queremos sair desse encontro com o termo assinado criando forças para resgatar a presença do governo federal na Amazônia e, sobretudo, ter alternativas de geração de emprego e renda”, frisou o governador do Amapá, Waldez Góes (PDT).
Também participarão do evento os governadores do Pará, Simão Jatene (PSDB); do Acre, Tião Viana (PT); de Roraima, Suely Campos (PP); de Rondônia, Confúncio Moura (PMDB); do Amazonas, José Melo (PROS); de Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB); do Maranhão, Flávio Dino (PC do B), do Mato Grosso, que deve mandar um representante para substituir Pedro Taques (PDT), que alegou um compromisso inadiável.
Eles devem chegar no início da tarde desta quinta-feira, 26, em Macapá. Os secretários de estado de cada governo já estão em Macapá definindo os temas que serão debatidos no 13ª Fórum dos governadores da Amazônia Legal e o Fórum Integrado dos Secretários da Amazônia. Proteção da Amazônia, segurança pública, meio ambiente e a criação da rede de proteção integrada para a criança devem dominar as discussões.
Dentre os temas mais pertinentes do encontro estão: a crise prisional, que será discutida no comitê de segurança, assim como o combate ao tráfico de drogas, e a atuação das forças armadas nas fronteiras.
“Todas essas temáticas são para concretizar a união dos nove estados criando uma agenda de diálogo e debate para o desenvolvimento da Amazônia que não tem a devida atenção do governo federal”, justificou Waldez.