SELES NAFES
Policiais civis do Amapá prenderam no início tarde deste sábado, 4, em Belém, o empresário Marcel Bitencourt, condenado a 11 anos de prisão na Operação Eclésia. Ele o único envolvido no esquema que desviou quase R$ 400 mil da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) que continuava solto.
O empresário estava hospedado no Hotel Grão Pará, localizado na Avenida Presidente Vargas, em frente à Praça da República.
A prisão foi confirmada pela promotora de Investigações Criminais do Ministério Público do Estado, Andréa Guedes.
“Estávamos há mais de um mês nessa investigação, junto com a equipe do delegado Celso Pacheco”, relatou.
O empresário estava foragido desde que o Tribunal de Justiça determinou o recolhimento de todos os condenados, há quase 3 meses. As equipes da Polícia Civil e do Núcleo de Inteligência do MP descobriram que o empresário estava escondido em Macapá.
Na última quinta-feira, 2, ele foi de barco até a capital paraense, e se hospedou no Grão Pará. Na noite desta sexta-feira, 3, os investigadores montaram campana na frente do hotel esperando o momento certo de fazer a prisão.
“Na hora da prisão ele estava com uma moça chamada Rosângela Santos, que estava dando cobertura para ele”, comentou a promotora.
O empresário foi levado para uma delegacia de polícia de Belém, e na próxima quarta ou quinta-feira, 9, deverá ser recambiado para Macapá onde começará a cumprir a pena por desvio e fraude em licitação. O delegado Celso Pacheco e a promotora André Guedes irão a Belém para buscar o casal.
A sócia de Marcel, Manoela Bitencourt, já cumpre pena no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). Os outros envolvidos, entre eles o deputado Moisés Souza (PSC) e o ex-deputado Edinho Duarte, estão cumprindo pena no Centro de Custódia do Bairro Zerão desde o fim de novembro do ano passado. No caso deles, as penas somam 13,4 anos para cada um.