“Amapá vai sair da crise antes do previsto”, afirma Teles

Secretário rebateu instituto ligado ao Senado que afirma que o Amapá e o Rio de Janeiro só sairão da crise em 2025
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CÁSSIA LIMA

A Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) se posicionou na manhã desta sexta-feira, 10, sobre os dados divulgados pelo Instituto Fiscal Independente (IFI) do senado que divulgou que o Amapá só deve sair da crise financeira em 2025. Para a Seplan, houve equívoco na informação.

Os dados foram divulgados pelo IFI na tarde de quinta-feira,9, ao vivo pelo canal por assinatura Globo News. Os dados revelaram que o Estado do Amapá possui uma dívida pública alta com um déficit elevado, se comparado a estados como o Rio de Janeiro. O IFI ainda apontou metas para que os estados possam recuperar suas economias.

“O IFI apresentou a realidade dos Estados conforme o déficit primário do governo. Entretanto, algumas das medidas que o estudo propõe para chegarmos a esse equilíbrio nos já estamos realizando e vamos sair bem antes desse tempo previsto”, explicou o secretário de Planejamento, Antônio Teles.

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Antônio Teles: dois estados com problemas fiscais distintos. Fotos: Cássia Lima

O déficit primário em que o estudo foi baseado é o resultado da receita líquida menos a despesa. Segundo Teles, o Amapá não tem uma dívida pública alta comparada a outros estados, “mas só começou a pagar essa dívida em 2015, é isso inflacionou nosso déficit”.

“São dois diagnósticos diferentes com problemas fiscais distintos. Nós já estamos fazendo nosso ajuste desde 2015, enquanto o Rio ainda vai começar o dele, e isso o instituto não leva em conta”, avaliou o secretário.

Teles afirma que o Amapá já tomou medidas desde 2015, entre elas, a não indexação na folha de pagamento do Estado, o processo de desestatização no setor elétrico e saneamento, enquanto os outros estados só farão isso a partir de 2017.

“O próprio estudo diz que se fizemos isso podemos nos recuperar antes do tempo e vamos. Vale lembrar que o estudo fala do déficit primário do governo, não da crise”,finalizou.

Seles Nafes
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