OLHO DE BOTO
Sete pessoas foram presas na madrugada desta terça-feira, 7, acusadas de participação no furto a uma grande loja de materiais de construção e eletrônicos que funciona no Bairro Santa Rita, em Macapá. Eles chegaram a arrombar o cofre da loja e levar uma grande quantia em reais e euros.
A prisão foi feita por equipes do Batalhão de Rádio Patrulhamento Motorizado (BRPM) em várias residências da zona norte de Macapá, depois que os policiais começaram a receber denúncias de moradores pelo Whatsaap indicando o paradeiros de cada um.
Foram presos:
Clebson Cavalcante dos Santos, 22 anos;
Sandriel Mira de Souza, 31 anos;
Eliu Rosa da Silva, 26 anos;
Ednielson Luan de Jesus Castro, 21 anos;
Reginaldo de Souza Cardozo, 36 anos;
Alexandre Alves Santana, 28 anos;
Kristiany de Jesus Castro, 25 anos.
Alguns estavam sendo pagos para guardar os objetos em casa, mas foram presos e apresentados por receptação. Um dos acusados disse que é pedreiro, e não estava conseguindo emprego. Por isso teria aceitado a oferta.
“Me deu R$ 1 mil para guardar o material. A menina não tem nada a ver com esse negócio. Sou pedreiro. Cada um aqui tem uma profissão. Metemos muito currículo por aí, mas R$ 1 mil é R$ 1 mil, né. Nessa crise eu aceitei”, tentou justificar um dos acusados.
Da loja, que funciona na Avenida Padre Júlio Maria Lombaerd com a Rua Paraná, os bandidos conseguiram levar uma grande quantidade de mercadorias, mas, apesar de ser uma loja de materiais de construção, eles focaram apenas nos eletrônicos e no cofre do escritório.
O BRPM conseguiu recuperar R$ 24 mil, além de notebooks ainda com as etiquetas da loja, 28 celulares e muita munição. Contudo, nenhuma arma foi encontrada, o que indica que podem estar em poder de outros comparsas.
“Pelo objetos encontrados tudo leva a crer que são mesmo os elementos que fizeram o furto. Chamou a atenção mais que havia 51 munições de calibres como Ponto 44, 380, 38 e até de fuzil“, informou o comandante do BRPM, major André Luiz.
Também foram apreendidos dois rádios de comunicação capazes de sintonizar a faixa da polícia, além do maçarico usado no arrombamento do cofre.
A Polícia Civil vai assumir o caso, e abrir inquérito para descobrir como e quantos criminosos participaram efetivamente do furto, e como eles conseguiram entrar na loja sem acionar os sistemas de segurança.
“Não foram às cegas. Eles sabiam que tinha um cofre e onde estava”, concluiu o comandante.