Polícia já tem suspeito de matar técnica em enfermagem

Polícia considera o caso um latrocínio
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SELES NAFES

A Polícia Civil do Amapá já identificou um dos homens que participou do assassinato de uma técnica de enfermagem no município de Mazagão, a 34 quilômetros de Macapá, no início da semana. Trata-se de um andarilho da região viciado em drogas. A polícia considera o caso um latrocínio.

Foram levados da residência da vítima: um televisor, um celular e óculos escuros. A TV e os óculos foram recuperados por agentes em uma boca de fumo próxima da residência onde houve o crime.

“Um dos autores já está com 100% de identificação de autoria. Temos a indicação de mais uma ou duas pessoas, graças a câmeras de segurança e testemunhas”, relatou o delegado Alan Moutinho, do Núcleo de Operações e Inteligência da Polícia Civil (NOI). O núcleo está dando à delegada Márcia Elizabeth, de Mazagão, que comanda as investigações.

No dia 28 de fevereiro, Eliana Maria Monteiro de Castro, de 62 anos, foi encontrada morta em casa no Bairro Nova União, em Mazagão Novo. Ela estava acorrentada e com um saco plástico amarrado à cabeça por uma toalha. A vítima foi encontrada de bruços no chão da cozinha.

O laudo da necropsia realizada pela Polícia Técnica do Amapá (Politec) ainda não ficou pronto, mas os investigadores suspeitam que ela tenha morrido sufocada pelo saco, já que não haviam marcas de estrangulamento no pescoço.

A tese é de que ela foi acorrentada e torturada com o saco para confessar aonde havia guardado o salário do mês, já que era dia de pagamento. A vítima morava sozinha e, segundo vizinhos que prestaram depoimento, costumava ajudar o andarilho com comida e roupas.

“Ele anda pela cidade, tem família, mas ninguém quer saber dele. Ela o ajudava. Por isso não há sinais de arrombamento na casa. Eles (criminosos) achavam que ela tinha retirado algum dinheiro e queriam saber onde estava”, acrescentou o delegado.

A Polícia Civil deve pedir a prisão preventiva do principal envolvido que ainda não teve o nome divulgado. As investigações prosseguem nesta quinta-feira, 2, com depoimentos e a procura pelo principal suspeito.

A técnica em enfermagem trabalhava na unidade de saúde da região, e era bastante conhecida e querida pela comunidade.  

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