DA REDAÇÃO
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou em encontro realizado na segunda-feira, 27, entre representantes do governo do Estado e da prefeitura de Macapá, que duas escolas estaduais enfrentam situação de risco com o fenômeno natural “Terras Caídas”, no arquipélago Bailique.
O levantamento feito pela secretaria apontou que na Escola Júlia Bruno o solo do prédio já sofreu erosão de 20 cm. A unidade atende 26 alunos do Ensino Fundamental, no Canal da Boa Esperança.
A outra instituição de ensino ameaçada é a escola de Itamatatuba que está com 40 cm do processo de erosão do solo.
Com as aulas tendo previsão para iniciar no dia 10 de abril, a Seed declarou que está buscando soluções emergenciais para que o problema seja resolvido.
“Estamos enfrentando muita resistência por parte da população para fazer o deslocamento desses alunos. Vamos novamente conversar com os moradores dar as sugestões de alugar um outro prédio e posteriormente construir uma nova escola em outro terreno cerca de 100 metros de distância”, esclareceu a coordenadora da Rede Física da Seed, Ana Kelen Souza.
Encontro
Para buscar soluções para os impactos gerados pelo fenômeno natural “Terras Caídas”, representantes do Governo do Estado e Prefeitura de Macapá estiveram reunidos no auditório da Escola de Administração Pública (EAP). O objetivo foi traçar um novo plano de ação para subsidiar intervenções a curto, médio e longo prazo nas comunidades afetadas.
O fenômeno é um processo de erosão ocasionado pelo aumento no volume do rio Araguari, colocando em risco casas e escolas. Segundo o último boletim da Defesa Civil, cerca de 12 mil pessoas, em 10 comunidades do Bailique, estão sendo afetadas. Em fevereiro deste ano houve a decretação de situação de emergência.