DA REDAÇÃO
Mais de 500 mulheres dos 16 municípios do Estado compareceram ao 1º Seminário Amapaense de Empreendedorismo Feminino, nesta sexta, 31, no auditório do Sebrae. O evento foi realizado pela Frente Parlamentar em Defesa do Empreendedorismo, Cooperativismoe Economia Solidária ( Fecesap) e Agência de Fomentos do Amapá (Afap).
Em discussão, a programação tratou do empoderamento e valorização da figura feminina no mercado empreendedor.
De acordo com a organização, o público superou as expectativas. As participantes tiveram um momento de coaching, com a instrutora Nelma Setubal. O objetivo era mostrar como crescer no mercado buscando resultados.
Também conheceram como funciona o Sistema S em uma painel apresentado pela diretora do Senai-AP, Deusa Carvalho e as políticas públicas voltadas para o empreendedorismo, explanada pela secretária de Estado da Educação, Goreth Sousa.
“São essas oportunidades que mostramos para essas mulheres. Somos facilitadoras desse processo que visa incentivar o desenvolvimento econômico, mas são elas que criam as oportunidades”, afirmou a deputada estadual Marília Góes (PDT), organizadora do evento.
A parlamentar comentou também que para algumas mulheres, o empreendedorismo é mais que um negócio e fonte de renda, é a libertação de vítimas de violência doméstica que dependem financeira e emocionalmente dos companheiros. Ela tomou como um exemplo de casos como esse a cooperativa de flores formada só por mulheres violentadas no município de Pilões, na Paraíba.
Para a agricultora, Rosilda Pacheco, de Mazagão que trabalha com extrativismo, o seminário é um guia para um futuro negócio.
“Pretendo montar um negócio coletivo com outras agricultoras. Trabalhamos individualmente, agora queremos profissionalizar e expandir o nosso trabalho para que todas sejam beneficiadas. No seminário encontramos o início desse projeto”, disse.
Próximos passos
Após o seminário, será feito um banco de dados contendo informações das participantes do evento. A meta é reunir o material e dividir por setores.
“Vamos reunir com essas mulheres por segmentos, para direcioná-las aos órgãos competentes dando encaminhamentos para as demandas apresentadas”, explicou Marília Góes.