DA REDAÇÃO
O setor produtivo do Amapá, que está em alta por causa da produção de soja, poderá acessar mais de R$ 153 milhões este ano no Banco da Amazônia. O protocolo entre o banco e o governo do Estado foi assinado no último dia 4.
A ideia é alcançar 20 mil produtores do extrativismo mineral e vegetal, fruticultura, pecuária e agricultura.
O banco garantiu que dará prioridade na análise de projetos do Amapá.
“É uma forma de garantir celeridade e otimização no atendimento. O Amapá, assim como os demais estados, tem suas especificidades e deve receber um olhar diferenciado”, admitiu o presidente do banco, Marivaldo Melo.
“Estamos trabalhando em inúmeras frentes, como a questão da regularização fundiária que será realizada pelo Exército Brasileiro, e financiada com recursos do tesouro; além, da atualização da legislação ambiental com a revisão da Constituição do Estado que terá a participação de todos os órgãos de controle. Essas ferramentas são importantes para gestão”, enfatizou o governador Waldez Góes (PDT).
O Waldez quer que o banco seja parceiro na implantação de energia solar em comunidades afastadas do Amapá. Esse foi um dos assuntos discutidos no último fórum de governadores da Amazônia.
No Amapá, mais de 4 mil produtores da agricultura familiar possuem financiamentos no Basa. Muitos estão renegociando suas dívidas em função da crise.