Vereadores pedem apoio de juiz para retomada de terrenos abandonados

Presidente da Câmara e vereadores também tentam conseguir terreno para a sede definitiva do Legislativo
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ANDRÉ SILVA

Vereadores de Macapá estiveram reunidos na tarde desta quinta-feira, 20, na sede da Justiça Federal, na zona norte de Macapá, para tratar da liberação de um terreno para a construção da nova sede do Legislativo da capital. Além desse assunto, eles pediram apoio ao juiz João Bosco, para resolver a situação das áreas que foram há muito tempo doadas pelo município de Macapá a instituições e que não estão sendo usadas. 

A reunião contou com a presença de uma comissão formada pelos vereadores Rayfran Beirão (PR), Ruzivan Pontes (Solidariedade), Diogo Senior (PMB), Odilson Nunes (PRB), Japão Baia (PDT) e Claudio (PDT), encabeçada pelo presidente da Câmara, Acácio Favacho (PROS).

Acácio falou que a atual sede já não comporta a demanda de serviços executados pelos 23 vereadores. 

Acácio Favacho e o juiz federal João Bosco Soarea: sede atual está no limite. Fotos: André Silva

Presidente Acácio Favacho e o juiz federal João Bosco Soares: sede atual está no limite. Fotos: André Silva

A liberação do terreno depende da conclusão do projeto de construção de um conjunto popular que vai abrigar as famílias que serão removidas de uma área no conjunto Alvorada, zona oeste de Macapá para a Rodovia Norte-Sul, que está com as obras paradas há mais de 2 anos. 

“Decidimos procurar o juiz João Bosco porque ele conseguiu um feito muito bom para a capital, que foi reunir o governo do Estado e o representante do município de Macapá para decidirem o destino da obra do Hospital Metropolitano, e foi resolvido”, argumentou o presidente da Câmara, Acácio Favacho. 

Retomada de terrenos abandonados

Outro assunto da pauta foi a destinação de terrenos doados pela prefeitura a instituições como igrejas, associação de moradores e organizações não governamentais que não estão usando esses lotes. Muitas sedes estão abandonadas e viraram problemas de segurança e saúde pública.

Além disso, acrescentou o presidente, muitas obras precisam ser tocadas pelo município, mas emperram por falta de área. 

“Já fizemos um levantamento prévio da quantidade de terrenos e são muitos. Temos que resolver essa situação para que outros processos possam ser levados adiante”, declarou o vereador. 

Terrenos doados, mas que estão abandonados

Terrenos doados, mas que estão abandonados. Foto: arquivo

O juiz marcou uma próxima audiência para que o assunto seja discutido com mais outros órgãos competentes no assunto. 

“Vamos estudar o processo e ver de que forma poderemos intervir nesse assunto”, garantiu o João Bosco Soares.                       

Seles Nafes
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