CÁSSIA LIMA
Familiares e amigos sepultaram na manhã desta terça-feira, 11, o vigia da sede da Ordem dos Advogados do Brasil no Amapá (OAB-AP), Adriano Fortunato da Silva, de 30 anos. Os fatos ainda não foram esclarecidos pela polícia, mas o vigia foi morto na madrugada de segunda-feira, 10, durante a fuga de bandidos da agência do banco Santander, no Centro Comercial de Macapá.
O sepultamento foi no Cemitério São José, no Bairro do Buritizal, no jazigo da família da vítima. Muitos amigos, parentes, colegas de trabalho e advogados que conheciam a vítima foram prestar uma última homenagem.
Familiares do vigia preferiram não dar entrevista sobre o assunto, mas amigos próximos alegam que ele devia estar defendendo o local quando foi surpreendido pelos criminosos e logo depois pela polícia.
Adriano Fortunato era vigia da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AP) havia mais de três anos. Quase sempre trabalhava no fim de semana e nessa madrugada estava trabalhando sem farda. Ele era o filho mais velho, era casado há 5 anos e deixou uma menina de 2 anos e meio e um menino de 6 anos.
Crime
Adriano foi levado ao hospital na manhã de segunda-feira, 11, mas morreu vítima de disparos de arma de fogo. Ainda não se sabe se os disparos foram dos bandidos ou da polícia que chegou a frustrar o furto após o alarme da agência disparar e haver um confronto no estacionamento da OAB.
Dos seis criminosos que invadiram a agência, um bandido chegou a ser morto durante troca de tiros com o BRPM. Outros dois, foram encontrados escondidos por volta de 13h no forro da OAB: Douglas Teylon Rodrigues da Silva, de 22 anos; e um menor de 17 anos.
De acordo com informações da Polícia Civil, o vigia foi baleado com tiros no peito, mas também possuía marcas de agressão e de uma possível luta corporal. A Polícia Civil investiga o furto e os homicídios. Imagens do circuito de câmeras da OAB devem ajudar a polícia a desvendar as mortes.