ANDRÉ SILVA
A juíza Priscyla Peixoto Mendes da 1ª Vara Criminal de Santana, a 17 quilômetros de Macapá, mandou soltar a funcionária pública Márcia da Silva Farias, presa pela Polícia Civil (PC) no último dia 9 de maio acusada de furtar objetos de dentro de carros usando um aparelho conhecido com “Chapolin”.
A juíza atendeu ao pedido do Ministério Publico do Amapá que declarou que a mulher possui residência fixa, é funcionária publica, e não tem antecedentes criminais. Ela foi solta na tarde da última sexta-feira (26).
Em entrevista ao portal SELESNAFES.COM na tarde de sábado (27), na companhia do advogado Paulo José, ela se declarou inocente, mas não quis se posicionar quanto ao relacionamento que tinha com Benivan Araújo dos Santos, de 35 anos, também preso na operação.
Em todos os momentos da entrevista, ela evitava até a contar qualquer coisa sobre a vida do suposto companheiro.
“Nesse momento vou me privar de fala (sobre o relacionamento) porque está em andamento a investigação. Então é delicado falar da atual conjuntura da relação que eu tinha com ele”, declarou.
Quanto aos objetos encontrado no carro, ela declarou serem todos dela. Quanto ao aparelho (Chapolin) pego pela polícia, ela declarou ser o controle do portão de sua residencia.
“Não era um aparelho de bloquear alarme de carro. É o aparelho que abre o portão da minha casa. Não sei em que momento eles (policiais) acharam que era uma aparelho de bloquear carro, mas segundo comentário deles, eles fizeram o teste e realmente desbloqueava outros carros”, afirmou a pedagoga.
Márcia Farias se declara solteira e é mãe de dois filhos. Ela é pedagoga e exerce a profissão há 23 anos, além disso, é membro do Conselho de Educação do Município de Santana. Ela ficou 17 dias presa em uma cela comum no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen).
O caso
O casal foi interceptado em uma operação da PC na manhã do último dia 9 no Bairro Hospitalidade, em Santana. Eles passaram a ser seguidos por investigadores depois que Benivan Santos foi flagrado usando o aparelho que impedia motoristas de travar as portas dos carros.
O crime ocorria principalmente na saída de lojas de alto padrão, shoppings e bancos, e o acusado era investigado há mais de 1 ano.
Vários objetos foram furtados de outros carros, como equipamentos eletrônicos, celulares, bolsas, armas. Benivan Araújo continua preso, pois, possui antecedentes criminais. Ele é proprietário de um salão de beleza em Santana.