DA REDAÇÃO
Uma recomendação do Ministério Público Federal no Amapá quer que sejam excluídos do revezamento na Delegacia de Oiapoque os delegados que atuam em Macapá. O MPF quer que entrem nas escalas, que duram de 15 e 30 dias, os delegados que atuam em outros cantos do Brasil .
A recomendação que garantir pessoal suficiente para assegurar o andamento das investigações da Polícia Federal em Macapá e na cidade de Oiapoque, onde há deficiência de pessoal.
“A remoção de duas delegadas e o afastamento de um delegado para exercício de mandato parlamentar impactou negativamente na continuidade dos trabalhos da corporação no Amapá”, informa o MPF.
Além disso, a recomendação pretende ainda que os delegados do Amapá não façam parte de missões em outros Estados, até a reposição dos delegados.
“Em razão das convocações para missões nacionais, os delegados chegam a passar períodos de até 90 dias afastados de suas funções e da condução de inquéritos policiais”.
Outra preocupação é com a abertura do trânsito na Ponte Binacional, que liga o Brasil à Guiana Francesa. A ponte exige “uma atuação contínua e direcionada às especificidades de um município de fronteira”.
A recomendação, assinada pelos procuradores da República, Everton Aguiar e Thereza Maia, foi encaminhada ao diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra. Ele tem prazo de 10 dias para seguir a recomendação.
“O acolhimento expresso prevenirá o ajuizamento da ação específica e auxiliará na solução do problema de maneira consensual”.