Empresa de morto era usada por ex-deputados para emitir notas, diz MP

Documentos têm assinatura no nome do empresário datada depois de seu falecimento. Ex-parlamentares deverão restituir aos cofres públicos mais de R$ 700 mil
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DA REDAÇÃO

Os ex-deputados estaduais Manoel Brasil e Zezé Nunes foram denunciados pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) por uso indevido da verba indenizatória para pela Assembleia Legislativa do Estado (Alap).

De acordo com a investigação da 4ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Cultural e Público (Prodemap), notas fiscais de uma empresa inexistente de locação de veículos eram usadas pelos dois parlamentares.

Além disso, a Prodemap descobriu que o proprietário da Universal Serviços, Edileuson Quintela da Silva, morreu em dezembro de 2011. Segundo o MP, os deputados chegaram a apresentar contratos de locação supostamente assinados pelo falecido depois da sua morte.

O promotor de Justiça Afonso Guimarães, responsável pelas investigações, acredita que as notas fiscais apresentadas à Alap são frias, e que a empresa jamais funcionou.

Além das penas pela prática de improbidade administrativa, o MP está cobrando de Manoel Brasil a devolução de R$ 450 mil aos cofres públicos. Já Zezé Nunes deve restituir R$ 249 mil.

O portal SELESNAFES.COM não conseguiu contato com os ex-parlamentares. 

Seles Nafes
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