Empresa que constrói novo Aeroporto de Macapá pede falência

Justiça autorizou a entrada de uma nova empresa, mas um depósito precisa ser feito em 30 dias para garantia do pagamento de débitos
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SELES NAFES

A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo aceitou que haja mudança no consórcio que constrói o novo Aeroporto Internacional de Macapá. A Beter, controladora de uma das empresas do consórcio, pediu falência. 

Desde 2008, a Beter mantém processo de recuperação judicial para o pagamento de credores em São Paulo. O processo depois foi transformado em ação de falência. Uma de suas empresas, a WVG, é sócia da EPC na obra do Aeroporto de Macapá, num contrato de R$ 150 milhões com a Infraero. A Beter manifestou interesse de retirar a WVG do consórcio.

O administrador judicial da empresa propôs à justiça paulista a permanência da EPC ou a entrada de uma outra empresa no contrato para que a obra não seja paralisada. 

O juiz João de Oliveira Rodrigues filho aceitou que uma das duas alternativas seja utilizada, desde que haja o pagamento em juízo de R$ 450 mil pela EPC ou por outra empresa, num prazo de 30 dias. O depósito é uma garantia para o pagamento de débitos da WVG. Os R$ 450 mil equivalente a 0,3% do valor do contrato. 

Por enquanto, as obras prosseguem no canteiro do Aeroporto de Macapá. A previsão da Infraero é de que o novo aeroporto será inaugurado até o fim do ano que vem. 

Foto: Seles Nafes

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