DA REDAÇÃO
Na manhã desta sexta-feira (23), a Polícia Federal realizou no Amapá a “Operação Ourives”. O objetivo era acabar com a extração ilegal de ouro no município de Mazagão, onde os mandados de busca e apreensão foram cumpridos. A PF afirma que a atividade ilegal provocou grandes danos ambientais na região.
No total, os policiais cumpriram dois mandados de busca, e um de condução coercitiva na cidade de Santana, a 17 quilômetros de Macapá. Sem citar nomes, a PF diz que um empresário estava extraindo ouro sem qualquer autorização oficial, e que cada funcionário recebia entre R$ 20 e R$ 50.
“(…) O que gerou desmatamento na área e poluição do Rio Vila Nova. Apura-se que somente os custos para a recuperação ambiental da área cheguem a R$ 500 mil”, informou a PF, em nota, sem calcular o valor do minério que já foi extraído.
Logo mais, às 10h, o delegado responsável pelo caso concederá uma entrevista coletiva na sede da Superintendência da PF. Contudo, o portal SELESNAFES.COM apurou que as investigações começaram em agosto do ano passado, logo depois de um flagrante. O empresário que seria o responsável pela atividade ilegal é proprietário de um hotel no município de Santana.
Segundo a Polícia Federal, ele será indiciado pelos crimes de usurpação de bem da União, lavra ilegal de minério, desmatamento, poluição e lavagem de dinheiro. As penas de prisão podem chegar a 20 anos.