CÁSSIA LIMA
Sindicalistas e trabalhadores participam da greve geral unificada desde às 8h da manhã desta sexta-feira (30), no Centro de Macapá. O grupo protesta contra as reformas trabalhista e da previdência. Mais cedo, o ato se concentrou na Praça da Bandeira.
Às 6h os rodoviários decidiram cruzar os braços aderindo à greve por duas horas e os passageiros ficaram sem ônibus. Mas os coletivos voltaram a funcionar às 8h. De acordo com a organização, cerca de 500 pessoas participaram do ato nesta manhã.
“Nós estamos sendo brutalmente atacados. Nossos direitos trabalhistas estão sendo revertidos com uma canetada. E não aceitamos esse governo ilegítimo”, ressaltou o professor Mário Gomes, que participava da greve.
Em Macapá, o ato concentra integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT), CSP-Conlutas, Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Partido Socialista Brasileiro (PSB), Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e Partido dos Trabalhadores (PT).
Participaram também membros do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Estado do Amapá (Sinsepeap), Sindicato dos Rodoviários, Sindicato dos Docentes da Universidade Federal do Amapá (Sindufap), Sindicato dos Técnicos Administrativos em Educação da Unifap (Sinstaufap) e Sindicato dos Servidores Públicos Federais Civis do Amapá (Sindsep).
“Nós não aceitamos as reformas que estão sendo implantadas por esse governo ilegítimo. Como também por esse Congresso. Entendemos que os políticos atuais não têm condições morais de resolver nossos problemas trabalhistas”, frisou o diretor do Sinsepeap, Ailton Costa.
Segundo a organização da greve geral em Macapá, o ato se concentra na praça da Bandeira, de onde ocorrem gritos de protesto. Logo mais, haverá caminhadas e durante a tarde a concentração será na Praça Veiga Cabral, onde acontece uma programação cultural.
Foto de capa: PSOL/divulgação