DA REDAÇÃO
Milhares de pessoas acompanharam o show da Banda Araketu na última noite da Virada Afro, no Complexo Beira-Rio, em Macapá. A apresentação começou por volta das 22h deste domingo (18), no palco principal montado em frente à Casa do Artesão.
A Polícia Militar do Amapá não divulgou estimativa de público, mas a Fundação Palmares estimou em 10 mil pessoas apenas na última noite.
A Virada Afro foi criada para obedecer uma resolução da ONU que elegeu o período entre 2015 e 2024 como a Década Internacional de Afrodescendentes.
O evento foi realizado pelo governo do Amapá e a Fundação Cultural Palmares (BA) com recursos de emenda do deputado federal Marcos Reátegui (PSD), que garantiu R$ 1 milhão. Um complexo com três palcos e outros espaços foi montado na Beira-Rio.
“Foi emocionante a materialização da emenda. As pessoas, especialmente os jovens, interagiram com as várias manifestações culturais, e o evento ainda movimentou a economia do entorno, especialmente de serviços e comércio informal. A virada já patrimônio imaterial do Amapá e veio pra ficar”, avaliou o deputado Marcos Reátegui.
A festa começou na sexta-feira (16) com desfile de moda afro, apresentação de comunidades tradicionais, shows de bandas locais e a atração nacional, Dudu Nobre.
No sábado (17), a festa continuou com atrações locais como Amadeu Cavalcante e Negro de Nós, a Banda First Class (Caiena), apresentação de comunidades tradicionais e a Batalha de Hip-Hop.
Os “b-boys” fizeram mais de 40 apresentações. O evento foi considerado uma preparação para o evento internacional que vai reunir competidores de vários países e de estados como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pará e Amapá. O palco escolhido foi a Fortaleza de São José de Macapá, no dia 29 de julho.
A Virada Afro encerrou neste domingo com Zé Miguel, Ramon Frazelly, Adail Júnior e a Banda Araketu. A PM não registrou ocorrências graves durante a festa. Mais de 70 policiais atuaram na festa, sendo 56 no patrulhamento a pé.
A ocorrência de maior relevância foi a apreensão de dois menores com um simulacro de arma de fogo e celulares roubados de vítimas, informou o capitão Alex Sandro, diretor de Comunicação Social da PM.