Moradores de passarela prometem protestos diários

As famílias iniciaram uma série de protestos na terça-feira (20), e dizem que só irão parar quando a passarela começar a ser recuperada
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ANDRÉ SILVA

Um ano depois do primeiro protesto, os moradores da Passarela Guaranis, localizada no Bairro Buritizal, zona sul de Macapá, voltaram a fechar a Rua Santos Dumont. Eles pedem que prefeitura de Macapá cumpra o que prometeu e faça a manutenção da passarela onde moram mais de 300 famílias.

Desde a última manifestação, que aconteceu em maio de 2016, nada mudou, segundo os moradores. A ponte de madeira que serve para o trânsito de idosos e crianças está completamente deteriorada.

“Eu mesma já caí e quebrei o braço. Passei dias sem poder caminhar. Os técnicos da PMM estiveram aqui, mas não passou disso. Quando foi para pedir votos eles souberam vir aqui. Agora que estamos precisando eles nem metem a cara”, desabafou Edicleuma Costa da Silva, de 43 anos. Ela mora no local há mais de 10 anos.

Passarela motivo dos protestos. Fotos: André Silva

Crianças estão participado dos protestos

Cerca de trinta pessoas participaram da manifestação que durou aproximadamente uma hora na última terça-feira (20). Eles disseram que vão protestar todos os dias até que a situação da passarela seja resolvida.

“Estamos cansados de reclamar e eles não fazerem nada”, queixou-se a dona de Casa Maria do Rosário de 55 anos.

A Secretaria Municipal de Obras (Semob) informou que a responsabilidade  de identificar as passarelas mais danificadas é da Subprefeitura da Zona Sul. É ela quem vai formular o projeto para que ele seja submetido ao Programa Calha Norte, onde são alocados subsídios por meio de emendas parlamentares.

No entanto, a Semob não soube informar se a reforma do local está incluída na lista de passarelas da Subprefeitura da Zona Sul.

Moradores dizem que nada mudou um ano depois

Seles Nafes
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