DA REDAÇÃO
As polícias Militar e Civil procuram pelos criminosos que mataram o representante bancário do Arquipélago do Bailique, Manoel Queiroz Barbosa, o “Manoelzinho do Cartório”, de 50 anos. Ele foi morto a golpes de terçado na madrugada do domingo (25), na residência onde morava sozinho, na Vila Progresso, sede do arquipélago.
Por enquanto há poucas informações sobre o homicídio. Parentes relataram que nada teria sido levado da residência, nem o cordão grosso de ouro que Manoel Barbosa sempre usava.
Contudo, a polícia não descarta uma tentativa de roubo, já que a vítima seria responsável pela chave de um cofre do caixa eletrônico.
Moradores relataram que ouviram os gritos do tabelião, e depois observaram a saída de uma catraia, provavelmente levando os criminosos.
Até às 7h desta segunda-feira (26), o corpo ainda permanecia no interior do imóvel que foi isolado até a chegada da perícia.
Ainda nesta manhã, o helicóptero do GTA vai até o Bailique levando peritos da Polícia Técnica do Amapá (Politec) que irão analisar a cena do crime. No retorno, a aeronave vai transportar o corpo da vítima para a capital onde passará por necropsia.
Além de responsável pelo banco Bradesco, que mantém um caixa eletrônico na localidade, a vítima gerenciava o pagamento de aposentados na região, e era tabelião do cartório local. Manoel Barbosa era filho de um dos pioneiros do Bailique e foi agente distrital, uma espécie de subprefeito.
O prefeito de Macapá, Clécio Luis, decretou luto oficial de 3 dias, e emitiu uma nota lamentando a morte do ex-agente distrital.
“Pessoa de alma gentil e de espírito público admirável, apaixonada pelo Bailique e por sua comunidade, demonstrada com muito empenho quando atuou como agente distrital no arquipélago”, salientou.
Foto de capa: Paulino Barbosa