OLHO DE BOTO
O roubo a uma residência no Bairro Laguinho, área central de Macapá, na noite deste sábado (29) terminou com a morte de um dos criminosos em troca de tiros com o Batalhão de Operações Especiais (Bope).
Por volta das 21h30, três indivíduos, todos portando armas de fogo, invadiram uma casa, localizada na Rua Eliezer Levy, intimidaram a família que estava no local e subtraíram objetos de valor, como celulares e dinheiro.
Os bandidos, que fugiram do local em bicicletas, foram surpreendidos ao sair do local por uma viatura do 2º Batalhão da Polícia Militar (2º BPM) que fazia ronda na região.
Os policiais, notando a movimentação estranha tentaram a captura do trio que iniciou uma fuga. Foi o momento em que, via Ciodes, o reforço do Bope foi acionado.
Entre os infratores, um deles era menor de idade e foi logo capturado pela equipe do 2º BPM. Ele portava um simulacro perfeito de pistola, segundo a polícia. Os dois outros bandidos conseguiram correr para uma área de terrenos baldios próxima, mas um deles não logrou êxito com a chegada do Bope.
Segundo o capitão Kleber, do Bope, ao entrar no terreno baldio, os policiais foram alvo de disparos do indivíduo, que acabou sendo baleado com os disparos de revide.
“Ao receber voz de prisão, ele atirou contra os policiais. Não houve outra alternativa senão revidar, ele foi levado para o HE, mas não resistiu aos ferimentos”, disse o capitão.
O policial destacou também que o objetivo do Bope jamais é o confronto armado, mas realizar a prisão para que o criminoso possa responder por suas infrações.
Até o fechamento da reportagem a polícia não havia conseguido descobrir a identidade do criminoso morto.
As vítimas acabaram reconhecendo o homem morto como um dos criminosos. Um dos celulares roubados estava no seu bolso.
O menor foi encaminhado para a Delegacia de Atos Infracionais (Deiai). A polícia ainda procura pelo terceiro criminoso e pede apoio da população para efetuar a captura.
“Pedimos apoio da população sobre qualquer informação, que entre em contato pelo 99192-2428. A pessoa não precisa se identificar” destacou o capitão Kleber.