Estudante de informática confessa que fabricava dinheiro falso

Os dois jovens foram presos pela PM com dezenas de notas falsas de R$ 50
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OLHO DE BOTO

Policiais do 1º Batalhão da PM prenderam dois jovens, na madrugada desta quinta-feira (20), no Bairro Jardim Equatorial, zona sul de Macapá, com cerca de R$ 2 mil em nota falsas.

Maicon Pereira Benício, de 19 anos, e Alan Souza Araújo, de 18 anos, estavam trafegando em uma moto vermelha pelo Canal do Beirol, por volta da 1h30min, quando foram abordados por uma equipe da PM.

Os policiais decidiram fazer a abordagem quando perceberam que os rapazes ficaram nervosos e agitados ao ver a viatura da PM. Eles olhavam o tempo todo para trás e deixaram a moto estancar.

Rapazes chegam ao Ciosp do Pacoval. Fotos: Olho de Boto

Na revista, dezenas de notas falsas de R$ 50 foram encontradas. De acordo com a PM, R$ 1.850 estavam com Maicon Benício e R$ 150 com Alan Araújo, que conduzia a moto.

“Com as indagações da PM, eles entregaram uma terceira pessoa de nome Carlos, que receberia a quantia e repassaria a outra pessoa”, comentou o aspirante Hugo. Os rapazes disseram que o apelido de Carlos era “3D”.

Os policiais militares foram até o endereço onde o dinheiro falso seria entregue, uma rua paralela ao Canal do Beirol, numa vila de quitinetes, e receberam autorização da proprietária para entrar no imóvel indicado.

Durante a revista, os policiais encontraram 13 porções de crack e uma munição calibre 38. Carlos Henrique Miranda Bardales, de 24 anos, que aluga a quitinete, apareceu logo em seguida e disse que encontrou a munição em uma lavagem de carros. Ele se declarou usuário de drogas.

Drogas foram encontradas na quitinete do homem que receberia o dinheiro

Maicon Benício, último à direita: foi um modo que eu arranjei e não serviu para nada

Carlos Bardales já tem passagens pelo Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen) por tráfico de drogas e violência doméstica.

Maicon Benício, que é estudante de informática do Instituto de Federal do Amapá (Ifap), confessou que fabrica as notas em casa. Os policiais avaliaram que a falsificação era muito bem feita.

“Eles já estão há algum tempo nesse crime, porque dá pra perceber que a nota é bem feita e passaria facilmente no comércio”, observou o aspirante Hugo.

“Todo mundo comete erros, delírio que a gente tem. (…) Minha mãe não me deixa passar (necessidade). (…) Foi um modo que eu arranjei, mas que não serviu para nada”, disse o Maicon Benício. Ouça na íntegra o que disse o estudante que confessou fabricar as notas. 

Os dois rapazes foram conduzidos até a sede da Polícia Federal por se tratar de crime federal. Carlos Bardales foi levado até o Ciosp do Pacoval.

Seles Nafes
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